Realismo

 Realismo foi um movimento artístico e literário surgido nas últimas décadas do século XIX na Europa, mais especificamente na França, em reação ao Romantismo.

Algumas caracteristicas do Realismo

  • Veracidade:
     Despreza a imaginação romântica.

 Nunca em todos esses anos nesta indústria vital, o papel higiênico foi tão romântico. Ou não.

  
  •   Contemporaneidade:
Descreve a realidade, falar sobre o que está acontecendo de verdade.

http://www.estadao.com.br/noticias/geral,data-de-novo-enem-sai-ate-proxima-semana-diz-haddad,640680,0.htm

  • Retrato fiel das personagens:
caráter, aspectos negativos da natureza humana.
  • Gosto pelos detalhes:
Lentidão na narrativa.
  • Materialismo do amor:
Mulher objeto de prazer/adultério.

(A prostituta retrata a mullher como objeto de prazer,e o jogador traindo a esposa como adulterio).
  • Denúncia das injustiças sociais
mostra para todos a realidade dos fatos.
  • Determinismo e relação entre causa e efeito
O realista procurava uma explicação lógica para as atitudes das personagens, considerando a soma de fatores que justificasse suas ações. Na literatura naturalista, dava-se ênfase ao instinto, ao meio ambiente e a hereditariedade como forças determinantes do comportamento dos indivíduos.

Autores

Machado de Assis – Se destacou como romancista realista. Apesar de ter escrevido obras romancistas,  como Ressurreição, A mão e a luva, Helena e Iaiá Garcia.
Algumas obras realistas de Machado de Assis: Memórias póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba e Dom Casmurro.
  • Raul Pompéia (impressionista)
  • Arthur Azevedo (realista)

Quincas Borba

  • Trecho

  • Fique desde já admitido que, se não fosse a epidemia das Alagoas, talvez não chegasse a haver casamento; donde se conclui que as catástrofes são úteis, e até necessárias. Sobejam exemplos; mas basta um contozinho que ouvi em criança, e que aqui lhes dou em duas linhas. Era uma vez uma choupana que ardia na estrada; a dona – um triste molambo de mulher – chorava o seu desastre, a poucos passos, sentada no chão. Senão quando, indo a passar um homem ébrio, viu o incêndio, viu a mulher, perguntou-lhe se a casa era dela. / – É minha, sim, meu senhor; é tudo o que eu possuía, neste mundo./ – Dá-me então licença que acenda ali o meu charuto?" capítulo. 117


 

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